Você já ouviu falar em criptoativos? Eles são ativos digitais que podem ter diversas funções, como servir de dinheiro, de arte, de direito, de serviço, de investimento e até de voto.
Os criptoativos são uma das maiores inovações do século XXI, e estão revolucionando o mundo financeiro, ecnológico, artístico e social.
Mas você sabe quais são os principais tipos de criptoativos que existem no mercado? Ainda não?
Então vem com a gente aprender mais sobre o assunto!
O que são e como investir em criptoativos
Os criptoativos são ativos digitais que existem apenas no ambiente virtual, sem uma forma física ou uma autoridade central que os controle.
Eles são baseados em tecnologias como blockchain, que é um sistema de registro distribuído que armazena as informações de forma descentralizada, segura e imutável.
Os criptoativos podem ser usados para diversos fins, como meio de pagamento, reserva de valor, representação de direitos, acesso a serviços, financiamento de projetos, entre outros.
Eles também podem ser negociados em plataformas online chamadas de exchanges, que conectam compradores e vendedores desses ativos.
De modo geral, para investir em criptoativos você precisa:
– Pesquisar sobre o tipo de criptoativo que se deseja comprar, seus riscos, vantagens e desvantagens;
– Escolher uma exchange confiável e regulamentada para realizar as operações;
– Criar uma carteira digital para armazenar os criptoativos de forma segura;
– Diversificar os investimentos em diferentes tipos de criptoativos e outros ativos tradicionais;
– Acompanhar as oscilações do mercado e definir uma estratégia de investimento.
Leia também: 10 dúvidas comuns sobre criptomoedas que todo investidor iniciante deve saber.
Principais diferenças entre criptoativos e criptomoedas
Uma dúvida comum é sobre a diferença entre criptoativos e criptomoedas.
Na verdade, as criptomoedas são um tipo específico de criptoativo, que tem como principal função servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais na internet.
As criptomoedas são semelhantes ao dinheiro convencional, mas são totalmente digitais e não são emitidas por nenhum governo ou instituição.
Elas também funcionam como reserva de valor e unidade de conta.
Alguns exemplos de criptomoedas são: Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Ripple e Dogecoin.
Já os criptoativos são um termo mais amplo, que engloba as criptomoedas e outros tipos de ativos digitais que podem ter outras funções além da monetária.
Por exemplo, eles podem representar a propriedade de um item digital ou físico, o direito a um benefício ou recompensa, o acesso a uma rede ou plataforma, entre outros.
Em ambos os casos, é fundamental se preocupar com a segurança e criptografia das transações, já que elas são realizadas totalmente online.
7 tipos de criptoativos
Em tempos de transformação digital e na era do big data e da inteligência artificial, é importante entender a fundo o universo das moedas digitais.
Existem diversos tipos de criptoativos no mercado, cada um com suas características e finalidades.
Veja a seguir alguns dos principais:
#1 Stablecoins
As stablecoins são moedas digitais que têm seu valor atrelado a outro ativo, como uma moeda fiduciária (dólar, euro, etc.), uma commodity (ouro, prata, etc.) ou um algoritmo.
O objetivo das stablecoins é reduzir a volatilidade dos preços dos criptoativos e facilitar o uso deles como meio de pagamento.
As stablecoins podem ser classificadas em três categorias:
– Fiat-collateralized: são stablecoins que têm como garantia uma reserva em moeda fiduciária depositada em uma instituição financeira. Exemplos: Tether (USDT), USD Coin (USDC) e Binance USD (BUSD).
– Crypto-collateralized: são stablecoins que têm como garantia uma reserva em outro criptoativo depositado em um contrato inteligente. Exemplos: DAI (DAI), sUSD (SUSD) e BitUSD (BITUSD).
– Algorithmic: são stablecoins que não têm garantia em nenhum ativo, mas usam algoritmos para ajustar a oferta e a demanda da moeda e manter seu valor estável. Exemplos: Ampleforth (AMPL), Terra (LUNA) e Basis Cash (BAC).
#2 NFTs
Os NFTs (non-fungible tokens) são tokens não fungíveis, ou seja, que não podem ser trocados entre si, pois são únicos e indivisíveis.
Eles podem representar a propriedade de um item digital ou físico, como uma obra de arte, um colecionável, um jogo, uma música, um documento, entre outros.
Os NFTs são criados e negociados em redes blockchain que suportam contratos inteligentes, que são códigos que executam ações pré-definidas de forma automática e transparente.
A rede mais usada para os NFTs é a Ethereum, mas existem outras, como Binance Smart Chain, Flow e Tezos.
Os NFTs podem ser comprados e vendidos em plataformas online especializadas, como OpenSea, Rarible e SuperRare.
Eles também podem ser usados para gerar renda passiva, por meio de royalties, aluguéis ou participação em projetos.
#3 Utility tokens
Os utility tokens são tokens que dão acesso a um serviço ou benefício em uma rede ou plataforma blockchain.
Eles podem ser usados para pagar taxas, obter descontos, participar de votações, acessar conteúdos exclusivos, entre outros.
Os utility tokens não têm como objetivo ser um meio de troca ou uma reserva de valor, mas sim incentivar o uso e o crescimento de uma rede ou plataforma.
Alguns exemplos de utility tokens são Basic Attention Token (BAT), Filecoin (FIL) e Chainlink (LINK).
#4 Tokens de governança
Os tokens de governança são tokens que dão direito a participar das decisões e da administração de uma rede ou plataforma blockchain.
Eles podem ser usados para propor, aprovar ou rejeitar mudanças nos protocolos, nas regras, nas taxas, nos recursos, entre outros.
Os tokens de governança são comuns em projetos de finanças descentralizadas (DeFi), que são serviços financeiros que funcionam sem intermediários em redes blockchain.
Alguns exemplos de tokens de governança são Uniswap (UNI), Aave (AAVE) e Compound (COMP).
#5 Tokens de recebíveis
Os tokens de recebíveis são tokens que representam o direito a receber uma parcela dos lucros ou dividendos de uma empresa ou projeto.
Eles podem ser vistos como uma forma de investimento em equity (participação societária) ou debt (dívida).
Os tokens de recebíveis podem ser emitidos por empresas tradicionais ou por projetos blockchain que buscam captar recursos para financiar suas operações.
Alguns exemplos de tokens de recebíveis são Binance Coin (BNB), Maker (MKR) e Synthetix (SNX).
#6 Tokens imobiliários
Os tokens imobiliários são tokens que representam a propriedade ou o direito a receber uma renda de um imóvel ou projeto imobiliário.
Eles podem ser vistos como uma forma de investimento em imóveis por meio da tokenização.
A tokenização é o processo de transformar um ativo físico em um ativo digital, dividindo-o em partes menores e negociáveis.
Isso pode trazer vantagens como maior liquidez, menor custo, maior transparência e maior acessibilidade.
Os tokens imobiliários podem ser emitidos por empresas ou indivíduos que buscam vender ou alugar seus imóveis ou projetos imobiliários.
Alguns exemplos de tokens imobiliários são RealT (REALT), Realio Network (RIO) e LABS Group (LABS).
#7 Criptoativos de Tokens de governo
Os governos também vem emitindo seus próprios tokens para modernizar suas operações e serviços.
Os tokens de governo são moedas digitais oficiais, que podem ser usadas como meio de pagamento, direito a benefícios ou outras finalidades definidas pelo governo.
Estes tokens estão sendo criados para modernizar a economia, reduzir custos e facilitar o pagamento de impostos e de outras taxas.
Leia também: O futuro das criptomoedas e seu impacto no mercado financeiro.
Criptoativos são investimentos seguros?
Os criptoativos podem oferecer diversas vantagens para os investidores, como maior liberdade, inovação, rentabilidade, transparência e segurança.
No entanto, eles também envolvem riscos, como volatilidade, fraudes, ataques cibernéticos e regulação incerta.
Por isso, é importante se informar bem sobre o universo dos criptoativos antes de investir neles.
Eles podem ser uma ótima oportunidade de diversificar o portfólio e aproveitar as tendências do mercado digital, mas também exigem cautela e responsabilidade.
Assim como qualquer investimento, é importante ter cautela ao negociar criptoativos e conhecer bem os riscos envolvidos.
É sempre aconselhável buscar informações sobre a reputação do emissor, as características do token e a regulamentação antes de investir.
É importante também consultar um profissional ou especialista para obter conselhos financeiros.
Esperamos que este artigo tenha ajudado você a conhecer melhor os 7 tipos de criptoativos e como investir neles.
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